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quinta-feira, 1 de março de 2012

Carnaval - O Resumo da Ópera!


                        Comentei em uma crônica anterior que havia me programado para um Carnaval bastante divertido. E foi. Um bando de doidos reunidos em uma casa de praia com o propósito maior de se divertir. Uns repetindo a façanha de Carnavais anteriores e outros ingressando pela primeira vez nessa aventura. Além dos integrantes da casa estávamos cercados ainda de vários outros amigos e conhecidos pelas casas e pousadas vizinhas, o que fez com que o lugar se tornasse o nosso território. Encontrávamo-nos nas praias, nos bares, restaurantes, sorveterias e também nos visitávamos, como se já morássemos ali a tempos e fôssemos velhos vizinhos. Coisas de gaúcho, que mesmo em pleno Carnaval mantém a tradição de se visitar, tomar um chimarrão, um cálice de espumante, uma cerveja, compartilhar a mesa, compartilhar um momento e fortalecer a amizade.
                        O dia seguinte era sempre uma expectativa para se saber o que rolou no dia anterior, ou na noite passada, porque nem tudo se fazia juntos e cada um sempre tinha uma nova história para contar, ou mais de uma, em alguns casos. Tanto entre os integrantes da casa, como nas casas vizinhas. E histórias foi o que não faltou! A grande maioria rendendo boas gargalhadas, tudo com muito humor, negro às vezes, ácido na maior parte do tempo, mas sempre humor (Jacson é mestre nesta arte e eu não fico atrás!).
                        Rolou de tudo, menos samba! De música ao vivo a música eletrônica, os próprios bares deram o tom. Até se lembrava que era Carnaval porque os blocos do lugar saíram quase todas as noites e os integrantes até se fantasiaram, mas o som em nada lembrava o samba característico do Carnaval. Ah! Tinha também umas crianças demoníacas com uns malditos sprays de espuma (não é Márcio?) que nos faziam lembrar que era Carnaval.
                        Mas o que a turma queria mesmo era praia, sol, um pouco de álcool porque senão perde a graça e muito beijo na boca (Dani que o diga!). Teve também os romances de Carnaval, prá tudo terminar na quarta-feira, ou não (não é Hamilton?). Teve relação sendo discutida (não é Igor?) e muita terapia em grupo. Terapia de confronto que é a que eu gosto! E salve-se quem puder! E pode tudo, menos perder o louco do bom senso e a doida da razão (certo Paulo?), se é que vocês me entendem!
                        Teve os que se perderam (ou se acharam) bem antes do Carnaval e só apareceram na casa quando o feriadão já estava na metade, não deu nem tempo de fazer o devido interrogatório (esse interrogatório ainda vai rolar, viu Vagner?). Teve o que caiu de pára-quedas na turma e no segundo dia já estava mais enturmado que os outros que convivem diariamente – valeu Rodrigão! Se estes feriadões fossem mais freqüente acho que Curitiba iria perder um de seus habitantes!
                        Brincadeiras à parte (como está o Brasil, Joey?), o importante mesmo nesta folia foi o entrosamento e os laços de amizades que se fortaleceram e os novos que se criaram. E quando falo em laços não estou me referindo somente ao bom entrosamento do grupo, estou me referindo a laços mesmos, que unem pela cumplicidade, pelo respeito, pela tolerância, pelo carinho. Estou fazendo uso das palavras para expressar isso, mas na verdade elas (as palavras) não são suficientemente adequadas, porque estes laços se criam e se fortalecem mesmo é pelos gestos e atitudes, por um gesto aqui, uma atitude acolá, uma frase, um elogio que sai numa hora em que a gente menos espera, um recado deixado no papel do pão, etc. Coisas pequenas, mas que ganham um valor incalculável.
                        Esta crônica foi a forma que encontrei (uma boa forma, eu diria) para dizer a todos que não foi só mais um Carnaval, espero ter dado um pouco de mim nestes dias, porque recebi muito de vocês, tenham certeza. Não sou muito de verbalizar o que sinto, então se liguem nas outras formas de demonstração de afeto e verão que há um grande carinho por cada um. É o meu Muito Obrigado pela companhia e por tudo mais - “Para Wong Foo, Obrigada por tudo! Julie Newmar” (risos).
                        Que venham outros encontros, outros Carnavais! E enquanto isso não acontece, eu proponho um brinde à harmonia da casa! Um brinde à amizade, sempre em harmonia! Tim, tim.


Vídeo: Floripa - Carnaval 2012

2 comentários:

  1. João não terminou na quarta feira, bem pelo contrario apenas começou!!!!! Beijos linda as suas palavras...

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  2. Amigo!!!
    Que venham muitos mais, afinal de contas a vida é feita de momentos e acontecimentos. Que seja o nosso primeiro de muitos mais que virão, com toda esta mescla de pessoas, sentimentos, emoções.
    Acredite! Adoro deixar recadinhos em pedaços de papel de pão, são mais práticos. (Risos)
    Beijo no coração e obrigado por tudo.

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